Por Christiano P. Silva Neto
Ninguém está mais plenamente habilitado a nos dizer o que é melhor para nós e quais são os valores que devemos cultivar, o modo como devemos proceder em nossa jornada pela vida. Se, porém, somos evolucionistas, somos também ilhos do acaso. Nada há por trás do universo, a não ser leis naturais. Nesse caso, não existem também valores absolutos e, leis para a sociedade, nós as admitiremos conforme nossas conveniências.
Temos continuamente afirmado que se a teoria da evolução fosse verdadeira, esta seria, ainda que amarga, uma pílula que teríamos que engolir. Entretanto, nossos anos de investigação nessa área têm nos comunicado que a teoria da evolução é pseudo-ciência. Por isso é importante assumir uma posição frente a esta controvérsia. Por isso é preciso lutar para que nossos jovens tenham o direito de aprender, também em sala de aula, que o Criador existe.
Algumas pessoas têm indagado se afinal não é possível harmonizar a teoria da evolução com a da criação. A resposta é que este tipo de tentativa tem sido levado a efeito de vários modos distintos, todos eles dando nascimento a modelos híbridos das origens, com sérios problemas de ordem científica e inevitáveis choques com conceitos bíblicos da criação. Na verdade, proceder a uma comparação entre os enunciados da evolução e os da criação é uma forma demasiadamente simplista de abordarmos esta questão. O grande equívoco dos cientistas é pensar que tudo na natureza pode ser explicado de modo natural, o que obviamente não funciona nos momentos em que o Criador fez uso de seu poder sobrenatural.
Assim, a questão relacionada com uma possível harmonização de conceitos se transforma em: “Pode o sobrenatural ser explicado através de processos naturais?”. Se a resposta óbvia a esta pergunta é não, e é assim que penso, então também não poderemos explicar a origem da matéria, da vida, do universo como um todo, através de processos naturais.
Explicações evolucionistas são esforços para explicar, através de processos naturais, o que só pode ser explicado sobrenaturalmente, razão pela qual não podem expressar a realidade objetiva da natureza. Já o criacionismo científico recorre ao poder sobrenatural do Criador para explicar os resultados de Seus atos?
CONCLUSÃO
A fé cristã tem, nos últimos 140 anos, desde a publicação do livro de Darwin, sofrido o ataque mais abrangente, mais agressivo e mais sutil de todos os tempos. Mais abrangente porque todos, indistintamente, nas escolas de todo o mundo são levados a crer que só o evolucionismo explica de modo coerente as nossas origens. Em casa, jornais, revistas, livros, programas de televisão e até mesmo desenhos animados apresentam a teoria da evolução como um fato acima de qualquer suspeita. Mais agressivo porque os primeiros passos da caminhada evolucionista são dados nos primeiros anos escolares, quando os alunos, crianças em tenra idade, não dispõem de condições para questionar o que lhes está sendo ensinado. Mais sutil porque, sem falar em Deus, pretendendo explicar todas as facetas da história do universo e da vida por meios estritamente naturais, o evolucionismo não deixa espaço para o sobrenatural, conduzindo, assim, muitos incautos, senão ao ateísmo e ao materialismo, pelo menos a um Deus inoperante, que pouco se preocupa com sua criação.
Nós, os cristãos, entendemos como Davi, que no Salmo 148 exalta a Deus como o criador de todas as coisas, e exorta-nos: “Louvem o nome do Senhor, pois mandou, e logo foram criados. E os confirmou para sempre e lhes deu uma lei que não ultrapassarão” (vers. 5 e 6).
Para saber mais acesse: http://www.impacto.org/abpc
INSTITUO CRISTÃO DE PESQUISAS. Defesa da fé: Teoria da Evolução. Rio de Janeiro, 2010. p. 220.
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